quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

IGREJA PORTADORA DAS PALAVRAS DE JESUS

 

1 Coríntios: 1. 18: "Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus."

1.) Lucas 23:33-34 - A palavra de Perdão

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.

A crucificação de Cristo somente ocorreu por causa do nosso pecado. Se não fosse por nosso pecado, Jesus não teria que morrer na cruz. Ele nos lembra deste propósito, ao perdoar aqueles que o crucificaram.

Primeiramente, foram aqueles que cravaram os pregos em seu corpo. Foi também aqueles que o julgaram e condenaram injustamene. Mas, nenhum de nós escapa da responsabilidade que o nosso pecado teve e tem na morte de Jesus. Nós crucificamos Jesus! A primeira palavra de Jesus é a palavra de Perdão.

2.) Lucas 23:39-43 - A palavra de Salvação

Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de salvação. Embora estivesse agonizando na cruz, e assim poderia deixar de atender a qualquer um, ele se preocupou em assegurar um pecador ao seu lado de que teria sim, salvação para ele devido ao reconhecimento do pecado dele e da sua fé em Jesus. A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de Salvação

3.) João 19:26-27 - A palavra de Amor

Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.

Jesus valorizava família. Ganhamos outra familia: a da fé. A terceira palavra na cruz é a palavra de Amor

4.) Mateus 27:46 - A palavra de angústia espiritual

Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Salmo 22)

Jesus, apesar de ser filho de Deus, passou por tudo que um ser humano passa, e do pior, para ser nosso Salvador. Para que não duvidassemos de quanto ele participou, fisicamente, emocionalmente, e espiritualmente de toda nossa humanidade, temos dele aqui a palavra de angústia espiritual.

5.) João 19:28 - A palavra de sofrimento físico

Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! (Salmo 22)

Uma das maiores heresias de todos os tempos sempre foi a de que Jesus não morreu fisicamente. Existem várias teorias, mas todos dão no mesmo – de que Jesus não sofreu como ser humano na cruz. A quinta palavra de sofrimento físico nos lembra que ele sofreu sim, e sentiu as mesmas carencias físicas que nós sentimos.

6.) João 19:29-30 - A palavra de Vitória

ESTÁ CONSUMADO!!!Atualmente não gostamos de contemplar o horror da cruz. Devemos lembrar, que para suas vítimas, a crucificação significava vergonha, tortura, uma morte lenta e agonizante. Esta foi a sexta palavra que Jesus disse na cruz. Quando comparamos os registros do Evangelho, descobrimos que Ele gritou em voz alta: “Está consumado!”.

Esta declaração não foi o gemido de um homem derrotado, mas o grito triunfante da vitória do Filho de Deus, nosso Salvador.

Ele não disse: “Estou acabado”. Não se tratava do lamento de uma vítima vencida pelas circunstâncias, mas o grito de um vencedor derrotando todos os seus adversários.

“TETéLESTAI” – UM TERMO FAMILIAR- Embora esta palavra não seja conhecida de muitas pessoas dos dias atuais, ela era familiar quando o Senhor Jesus ministrava na terra. Os arqueólogos descobriram diversos documentos gregos antigos que continham esta expressão.

E esta expressão: “Está consumado” fazia parte da vida diária das pessoas. Vamos explorar estas palavras que eram usadas por alguns indivíduos daquela época, e assim, entender melhor o que significa as palavras de Jesus na cruz.

SERVOS- Os servos e escravos usavam esta palavra sempre que terminavam um trabalho e levavam o fato ao conhecimento de seus senhores. O servo dizia: “Tetélestai” – Terminei a tarefa que me deste para fazer”.

Isto significa que o serviço fora feito como o senhor determinara e na hora que estabelecera. Quando os seus discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior, Jesus censurou-lhes o egoísmo, dizendo: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc. 22.27). Ele tomou até o lugar de servo e lavou os pés deles (Jo. 13.1-17), mas seu maior ato de serviço foi quando morreu por eles e por nós na cruz.

SACERDOTES- Os sacerdotes gregos também usavam esta palavra. Sempre que os adoradores levavam ao templo sacrifícios dedicados ao deus ou deusa que adoravam, os sacerdotes tinham de examinar o animal para certificar-se de que era perfeito.

Se o sacrifício fosse aceitável, o sacerdote dizia: “Tetélestai – não tem defeito”. Os sacerdotes judeus seguiam um procedimento similar no templo e usavam o equivalente hebreu ou aramaico deste termo. Era importante que o sacrifício fosse perfeito. Jesus Cristo é o sacrifício perfeito e imaculado de Deus.

O Cordeiro de Deus que morreu para tirar o pecado do mundo (Jo. 1.29o Cordeiro de Deus “sem mancha e sem mácula” (I Pe. 1.19). Todos os que conheceram a Jesus podiam dizer: “Tetélestai! – Ele é o sacrifício perfeito, impecável”.

ARTISTAS- Quando um artista ou escritor completava seu trabalho, eles davam um passo para trás, contemplavam a obra, e diziam: “Tetélestai! – está pronto.

Isso significava que a morte de Jesus na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que vinha escrevendo havia séculos. Sua obra no Calvário havia completado o quadro, de modo que o grande plano da salvação de Deus estava agora claro para todos.

Hoje podemos ler o A.T. e ver este quadro maravilhoso, embora ainda haja certas dificuldades e coisas difíceis de entender. Por causa da obra consumada de Jesus na cruz, podemos ver a tela completa pintada por Deus.

COMERCIANTES- “Tetélestai” era uma palavra usada por servos, sacerdotes e artistas, mas os mercadores também a empregavam.

Para eles, o termo significava “a dívida está completamente paga”. Se você comprasse algo “a prazo”, quando fizesse o último pagamento, o negociante lhe daria um recibo com a palavra “tetelestai”, ou seja, “quitado”. O débito fora totalmente pago.

Os pecadores incrédulos têm uma dívida com Deus e não podem pagar a conta. Por terem quebrado a lei de Deus, estão falidos e impossibilitados de quitar essa dívida. Mas Jesus pagou-a quando morreu na cruz. É isso que “tetélestai” significa: a divida foi paga. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus se fez pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus.

PRESOS- Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento.

Depois do preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Por ter cumprido toda a sentença, tinha pago na totalidade o preço das suas ofensas.

O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus escreveu em letras escarlates nesse mesmo documento com o Seu Sangue, tetelestai – sentença cumprida.

O véu do templo se rasgou em dois, e o homem pôde então entrar na presença de Deus. O caminho da salvação foi aberto. Na língua grega, o significado destas palavras é: “Está consumado, permanece consumado e estará sempre consumado”. A obra da redenção terminou. Amém.

CONCLUSÃO:

7.) Lucas 23:46 - A palavra de satisfação

Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.

A morte física, e o que espera o ser humano do outro lado da morte é uma das dúvidas que mais atormenta a alma do ser humano. Puder enfrentar este momento com paz e convicção é sinal de grande fé. Quantos de nós hoje podemos dizer que estamos prontos a partir? Jesus sinalizou o tamanho da sua confiança no Pai, ao terminar a sua vida aqui com a palavra de Fé.

MISSÃO CUMPRIDA!

Conclusão

Que estas palavras de Jesus, e o seu significado eterno estejam sempre lembrados por todos que depositam a sua fé em Jesus, o nosso Senhor e Salvador.

Apesar da nossa angústia emocional ou sofrimento físico, podemos encontrar conforto, esperança, e convicção nas palavras de Jesus de Perdão, Salvação, Amor, Vitória, e Fé. Que até as últimas palavras de Jesus na cruz sempre lembradas e guardadas por aqueles que nEle crêem. Como é grande o amor que Jesus tem por nós!

Sal fora do saleiro





Mateus 5. 13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

15 Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens”

Creio que poucos conhecem o real valor do sal o que acaba por tirar a importância dessa metáfora estabelecida por Jesus, quando Ele compara o crente como tal.

Ao estabelecer essa metáfora, o Senhor não só indicou o valor estabelecido por sua presença, por meio da ação da Palavra, explícita no poder do Espírito Santo em cada crente, mas quis ensinar que a Igreja, como Corpo de Cristo é, acima de tudo, dinâmica e ativa, jamais passiva.

O sal tem propriedades que o faz um elemento acionador, isto é, põe em ação, em movimento, faz funcionar.

Como elemento estimulador onde o sal é introduzido causa mudança, transformações e não deixa nada a permanecer inerte. O sal impõe mudanças. O próprio Senhor deu mostras dessa ação. Ele revolucionou o mundo e impôs transformações que até hoje norteiam a vida humana.

Embora a sociedade pós-moderna esteja notadamente corrompida é atribuição de a Igreja é investir-se da autoridade expressa nos valores expressos no sal e salgá-la com o objetivo de livrá-la do apodrecimento. O sal diminuía umidade, a quantidade de água, vida a carne seca.

Importância e valor do sal

Quando o Senhor lançou para a comparação entre o crente e o sal, a importância desse produto, no contexto daquela época, extrapolava muitíssimo a idéia de valores que temos hoje do sal. Era um produto muito mais imprescindível à sobrevivência humana que hoje, e essencial a todos os tipos de vida animal.

Formado por minúsculos cristais, portanto transparente e incolor quando puro, pode apresentar colorações de tons cinza, amarela e vermelha, quando impuro.

Se por um lado o produto se dissolve com facilidade na água, o sal de cozinha é composto por elementos – além de mais de 99% de cloreto de potássi

Além do uso para salgar alimentos para não permitir que estraguem, difundida no Egito já há cerca de 4.000 anos aC, o sal era usado pelos gregos e romanos como moeda em suas operações de compra e venda. 

A palavra latina salário deriva-se de sal, pois parte dos vencimentos de legiões romanas era paga com sal. Depois foi incorporada ao soldo.

Ainda hoje um dos principais acessos a Roma, então capital do império chama-se Via Salaria, por onde caravanas transportavam a riqueza para os romanos.

Referência de nobreza

Na Idade Média, o sal era transportado por estradas construídas especialmente para esse fim. Na mesma época, os europeus fizeram fortunas com o sal como tempero.

A até o século 18, a ordem de assento de nobres em uma mesa de banquete era indicada pelo posição de um saleiro de prata maciça colocado na mesa. Os menos ilustres ficavam abaixo do sal, mais distantes do anfitrião.

Produto medicinal e matéria-prima

Mesmo no final do século 19 e começo do século 20 o sal, além de ser usado como condimento e produto medicinal passou a ser uma das matérias-primas essenciais para a indústria química e têxtil.

Produtos a partir do sal

Do total de sal extraído no mundo, somente cerca de 5% é destinado ao consumo humano. A maior parte de Cloreto de sódio é industrializado para produzir cloro gasoso, soda cáustica, sódio, barrilhas, ácido clorídrico, hipoclorito de sódio, carbonato de sódio, vidro, cerâmica, alumínio, plásticos, borracha, hidrogênio, tecidos, cosméticos, sabão, detergentes, tinturas, remédios celulose, indústria da alimentação, pecuária, e centenas de produtos das indústrias químicas, metalúrgicas e de alimentos.

Uso medicinal

Na área medicinal o sal pode ser usado para amenizar dores, estimular a circulação, aumentar a pressão arterial, combater inflamações. O gargarejo de sal com água morna é usado para amenizar inflamação na garganta e gengivas. O sal reduz também inchaços.

O sal também funciona como elemento que requer equilíbrio em sua ingestão. A baixa quantidade de sal é chamada de hiponatremia, e pode causar inchaço cerebral e morte.

Quando há muita quantidade de sódio no corpo, a hipernatremia e os rins não conseguem eliminar o volume de sangue pode aumentar (porque o sódio retém água), o que por sua vez pode fazer o coração bater mais forte.

A presença do sódio preserva o alimento por remover umidade e afastar bactérias. Mas o emprego do sal vai ainda muito além. Além de remédio para eliminar infecções, preservar alimentos, suavizar a dor, pode também ser usado para a limpeza doméstica e desodorização de ambientes. 

Além disso, o sal é usado para derreter gelo, por meio da diminuição do ponto de congelamento.

Espera que o sal venha salgar. O crente deve possuir a realidade daquilo que professa, da mesma forma que o sal apresenta a propriedade que esperamos dele.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

DÍZIMOS E OFERTAS


IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO EM PENDOTIBA

PR. ANTONIO LUCITANO

 

ESTUDO ACERCA DE DÍZIMOS E OFERTAS
 

 


Dízimos e ofertas, Deus nos desafia a prová-lo nisto, porque o dízimo é uma questão espiritual. As bênçãos de ser fiel no dízimo e ofertas, onde entregar, a quem e como entregar. Vamos aprender bem isto para obedecermos a Deus e sermos abençoados.

1 - A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO E OFERTAS

O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. Assim, o dízimo e as ofertas são desde o princípio e irão até a consumação dos séculos: antes a lei, período de Adão a Moisés. Durante a lei por determinação de Deus, período de Moisés até Cristo (Deut 12:11; 14:22), e no tempo da graça, período desde Cristo a até ao fim do Mundo (Mat 23:23; Luc 18:12).

1.A – OFERTA DE SACRIFÍCIOS

Leiamos Deut. 12:6. Aqui temos o dízimo e as ofertas principais que Deus determinou na seguinte ordem: ofertas de sacrifícios, dízimo, oferta  alçada e oferta voluntária. A oferta de sacrifícios é mais importante para Deus do que as outras três. As outras dependem desta. A oferta de sacrifícios é o render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra. Quem deseja edificar-se e alimentar-se de Deus, louvar e adorar em primeiro lugar, quando vai à Igreja, será mais abençoado, (as bênçãos o alcançarão) e terá prazer em dizimar e ofertar. Deus quer que nossa vida seja uma oferta constante de sacrifício em louvor e adoração (Sal 50:12-14; 1Ped 2:5; Heb 13:15; Rom 12:1-2; Sl 57:1-7; At 16:14-26).

1.B – DÍZIMO

Significa 10%(dez por cento). Quem ganha cem, entrega de dízimo dez e fica com noventa, que também é do Senhor (Is 55:2). Tudo é dele, somos apenas um gerente, um administrador e quando entendemos assim Ele nos dá muito para nós administrar. Devemos dizimar como recebemos, seja por semana, por quinzena ou por mês. Quem trabalha por conta própria, deve anotar tudo que gasta para seu labor, tudo que recebe e dizimar do lucro que teve. Marido e mulher devem somar a renda dos dois, dividir e dizimar a metade cada um. Devemos dar às crianças e aos jovens (enquanto não têm salário), ofertas para entregarem ao Senhor, para que aprendam e se forme neles o caráter bíblico.

            O dízimo deve ser tirado do total bruto de toda a nossa renda. Deus entregou o Mundo aos Homens e exigiu apenas 10% (como que um imposto) de tudo o que produzissem. Assim, o dízimo pertence a Deus. Não devemos usar em relação ao dízimo as expressões dar o dízimo ou pagar o dízimo, mas sim, TRAZER O DÍZIMO, pois estamos entregando a parte que é de Deus, daquilo que Ele já nos tem dado. Há uma grande diferença em “levar” e em “trazer”, a ordem é TRAZER (Ml 3:10) que significa você entregar na igreja que Deus te colocou. Levar é nós entregar em outro lugar ou transformar o dízimo do Senhor em esmola, remédio, cesta básicas, etc. A bíblia nos diz que devemos fazer o bem sempre (Tg 4:17).  Mas também nos alerta que há pecado para morte (1Jo 5:16). Muitos desses que estão sofrendo cometeram esse pecado (Ml 3:8-9; 1 Co 3:10). Não vamos ser salvos pelas obras e sim pela obediência à palavra de Deus e sua graça (Ef 2:8-10).

1.C – OFERTA ALÇADA E OFERTA VOLUNTÁRIA

Oferta alçada é aquela oferta ou esforço extra, para uma necessidade de momento, além do dízimo e da oferta voluntária. Exemplo: compra de terreno para igreja, construção de templo novo ou reforma do existente, etc. Voluntária ou de gratidão é aquela oferta que devemos dar com o propósito de agradar a Deus. Tanto a oferta alçada como a voluntária não têm valores estipulados. Devemos dar conforme sentirmos em nosso coração (2 Cor 9:6-7 ; Pv. 3:9-10).

A construção do Tabernáculo no deserto foi assim: Deus mandou trazer ofertas alçadas (Ex 25:1-9). O povo trouxe tanto que Moisés mandou parar de trazer porque já havia de sobra (Ex 35:24; 36:3-7). Esta é a ordem de preferência de Deus (Deuteronômio 12:6). Primeiro: Oferta de sacrifícios (= render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus e serviço da sua obra). Segundo: dízimo. Terceiro: Oferta alçada. Quarto: Oferta voluntária ou de gratidão, etc.

2 – FAÇA UMA PROVA COM DEUS

Vejamos Mal. 3:7-12. Para quem não entrega o dízimo e as ofertas, os vs. 8 e 9 diz que está roubando a Deus. Diz que são amaldiçoados os que assim procedem. Esta maldição é fruto do pecado de ser infiel. Deus retira sua graça, sua proteção e não repreende o devorador (v.11). Então o maligno atua contra essas pessoas. Gastam demais com coisas desnecessárias, imprevistos, médicos, farmácia, o ladrão, etc. Parece que recebem o salário num saco furado (Ageu 1:5-6). O dinheiro não dá para nada. Conhecemos pessoas que viviam assim, mas quando passaram a entregar a Deus fielmente o dízimo e as ofertas, Deus mudou tudo em suas vidas, prosperaram e tiveram fartura de tudo. Confira Sal. 34:9-10; 37:25.

            Dízimo e ofertas são os únicos assuntos na Bíblia, em que Deus desafia o homem a prová-lo (Mal 3:10). Deus quer que cada um de nós faça de Cristo o Senhor de nossas vidas. Para que Deus aceite o que lhe oferecemos, primeiro devemos nos dar a Ele por inteiro e depois à igreja para servi-lo (2Co 8:1-9). Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes o Senhor aceitou o próprio Abel. Caim não foi aceito. Consequentemente, sua oferta também não foi (Gen 4:3-5)

 


 

 

3 – O DÍZIMO É UMA QUESTÃO ESPITRITUAL

            Deus é o dono do mundo e dos que nele habitam (Sal 24:1; Dt 10:14). Quando alguém crê em Jesus e não sente o desejo de ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas, precisa de libertação (João 8:32-36). Lembramos que nós não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos 39:5-6; 90:10; 144:4, vemos que nossos dias são como a sombra, passam rapidamente e nós voamos. 1Tim 6:7-12 diz que nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males (Mt 6: 19-21).

4 – AS BÊNÇÃOS DA FIDELIDADE

            Os dízimos e as ofertas são utilizados na manutenção da obra de Deus, para pagar a preparação e o salário dos pastores e missionários (1Cor 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir móveis e utensílios para a igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmãos muito pobres, etc. OBS: Os pastores também entregam a Deus o dízimo do que recebem (Num 18:26-28). A fidelidade é como um atestado de que a vida espiritual está bem. Todas estas coisas e muitas outras só podem ser realizadas se houver pessoas fiéis nos dízimos e ofertas.

            Foi por isso que Deus disse: “Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento  na minha casa... (Mal 3:8-10)”. É benção para nós participarmos da obra de Deus com dízimos e ofertas. Em Mal 3:7-12 temos 07 promessas de bênçãos para os que são fiéis e muitíssimas mais em toda Bíblia. 1ª promessa v. 7, Eu me tornarei para vós. 2ª promessa v. 10, abrirei sobre vós as janelas do Céu. 3ª promessa v. 10, derramarei bênção sem medida. 4ª promessa v. 11, repreenderei o devorador. 5ª promessa v. 11, a videira vos não será estéril. 6ª promessa v. 12, sereis felizes. 7ª promessa v. 12, sereis terra deleitosa. OBS: Há servos de Deus fiéis que gastam no supérfluo, esbanjam e desperdiçam sem medida e vivem em dificuldade. A Bíblia é contra este tipo de conduta. Peçamos a Deus sabedoria para administrar bem o que ganhamos e então teremos fartura de tudo. Lembramos das palavras do Senhor em Is 55:2.

5 - ONDE ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS

            O membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir suas ofertas para ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assembleia da Igreja, revestidas dessa autoridade, que recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou não, membro da igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo e ofertas.

            Em Atos 20:35 diz: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Portanto, entregue o seu dízimo e ofertas na Igreja de onde você é membro, pretende ser ou está frequentando (Mal 3:10). Porém se sentir desejo de ajudar alguma outra igreja ou alguma pessoa em particular, deve fazê-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que costuma entregar em sua Igreja.

6- A QUEM E COMO ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS

            Esteja consciente de que quando você coloca seus dízimos e ofertas no gazofilácio, arca ou salva da Igreja, está entregando nas mãos de Deus. Os recursos passam a ser de Deus que os entrega à Igreja para administrá-los na sua obra (Num 18:26; Mal 3:10). Devemos entregar com alegria, amor, prazer e ações de graças, como parte do culto a Deus. Consagrar a Deus o que lhe entregamos e agradecer por tudo que nos tem dado (2 Cor 9:7). Estudando a Bíblia e orando, seremos quebrantados e libertados para sermos fiéis a Deus em dízimos e ofertas.

7 – APELO

            Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pala fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom 3:20 e 28; Ef 2:8 -9; Is 53:4-6; Sl 16:2).

 

CONCLUSÃO

            O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Dízimo é 10% do que se ganha. As ofertas serão conforme a nossa decisão. A principal oferta que Deus quer de nós é a nossa própria vida doada a Ele, e a oferta do sacrifício de louvor e adoração. Destas dependem as outras porque o dízimo é uma questão espiritual. Lembramos que a verdadeira prosperidade é bíblica, (Sl 105:37;      III Jo 2) é de Deus. Mas a maior não está nesse mundo (Mc 8:36; Pv 13:7; Ap 3:17-18).