terça-feira, 25 de agosto de 2015

NOSSO MUITO OBRIGADO PELOS 3 MIL ACESSOS AO NOSSO SITE

Agradecemos aos nossos membros e outros irmãos espalhados pelo mundo  (as) leitores (as) que acessam o nosso site registrando mensal de  um total

superior a 500 acessos, distribuídos em países como: Brasil, Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Croácia, Rússia, Emirados Árabes, Suiça, México, Chile, Moçambique, Espanha, Itália, Canadá, Israel, Holanda, Uruguai, Costa Rica, Venezuela, Paquistão, Austrália, Colômbia, Inglaterra, África do Sul, Cuba, Costa do Marfim, Equador, Egito, França, Bolívia, Japão, Índia e Grécia.


    Nossa meta é atingir a 2.000  acessos por mês e para tanto contamos mais uma vez com sua participação divulgando o nosso blog aos amigos e conhecidos.


    Obrigado!!! 
Pr. Antônio Lucitano de Barros

QUEM GANHA ALMAS SÁBIO É???


EXEGESE DE PROVÉRBIOS 11.30 Um versículo bastante difundido no meio evangélico é Provérbios 11.30, e sua clássica aplicação como grande incentivo ao evangelismo: aquele que ganha almas é sábio.
 
O princípio de que “ovelha gera ovelha” sempre nesse versículo o seu texto-chave. Esta aplicação remonta à época da Reforma, e foi celebrizada na famosa tradução de King James e Geneva Bible, - “and he that winneth souls is wise”- junto com a nota marginal desta última que traz a interpretação que passou a prevalecer: “ou seja, os traz para o conhecimento de Deus”. Anos mais tarde, o metodismo continuaria com essa leitura, quando John Wesley assim comenta essa passagem: “o fruto – seus discursos e toda a sua conversação, que são como o fruto da árvore da vida. Ganha – aquele que ganha almas para Deus”. Portanto, podemos dizer que esta aplicação do versículo é uma marca do metodismo, a qual passou para o protestantismo norte-americano e dali para o protestantismo brasileiro. Esta tradução tradicional ainda é seguida pela Almeida (tanta a Corrigida como a Atualizada), a espanhola Reina Valera edição 1995, a alemã Schlachter de 1951. Porém, uma leve observação no texto massorético nos mostra que esta tradução não é adequada (seguimos aqui o Codex Aleppo, o Códice Lenigradense muda o ponto diacrítico da última letra shin): פְּרִ י צַדִיק עֵץ חַיִים וְּלקֵחַַ נְּפַׁשות חָכָם
 
O motivo da discórdia neste versículo é o verbo לקח. Este verbo tem o sentido básico de “pegar”, “tomar”, fazendo que a parte b do versículo seja lido assim literalmente: “aquele que pega (?) almas é sábio”. A Septuaginta e a Vulgata Latina não ajudam, antes deixam a interpretação do versículo ainda mais confusa: (“fora do fruto da retidão cresce árvore da vida, mas as almas dos transgressores são cortadas antes do tempo”). Vulgata: fructus iusti lignum vitae et qui suscipit animas sapiens est (“o fruto do justo é árvore da vida, e o que ampara as almas é sábio” – Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueiredo)
 
As várias traduções refletem as diferentes tentativas de elucidar a parte b deste versículo:Bíblia de Jerusalém: “o sábio conquista as pessoas” (seguida pela Bíblia Vozes e pela Bíblia do peregrino) Tradução Ecumênica: “o sábio cativa as pessoas” (seguida pela Jewish Publication Society, Nova Tradução na Linguagem de Hoje: “quem aumenta o número de amigos é sábio” A Bíblia Viva: “quem é sábio leva outros para junto de Deus” Luther Bible 1912: “o que ganha corações é sábio” Revidierte Lutherbibel (1984): “o roubo leva embora a vida” Leeser Old Testament (1853): “o que atrai almas para si é sábio” New Revised Standard Version: “a violência arrebata vidas”. Revised Standard Version: “a impiedade arrebata vidas”. Targum: “o que recebe as almas dos sábios é agradável” Peshitta Siríaca: “as almas dos ímpios são dispersas” Como podemos resolver este impasse?
 
Uma leitura tão diferente como a da Septuaginta deve ter alguma base. Podemos perceber que a Peshitta Siríaca segue a leitura grega (embora em muitas ocasiões, apesar de ser uma tradução semítica, ela apresenta-se mais alinhada com a Septuaginta). Prestando atenção que a disposição preferida em Provérbios é o paralelismo antitético – antagonismo de idéias, seria de se esperar que o segundo hemistíquio trouxesse alguma contraposição ao justo. A Bíblia Hebraica Stuttgartensia propõe que tenha havido uma confusão na última palavra – um escriba colocou םָכָח quando a palavra provavelmente seria סָמָח, “violência” – o que explicaria a estranha leitura da septuaginta, tão diferente do texto massorético, e torna plausível e mais correta a interpretação da New Revised Standard Vdersion.


 

TETELESTAI: ESTÁ CONSUMADO!!!

TETELESTAI: ESTÁ CONSUMADO! Texto: Jo 19.30 Introdução Atualmente não gostamos de contemplar o horror da cruz. Devemos lembrar, que para suas vítimas, a crucificação significava vergonha, tortura, uma morte lenta e agonizante. Esta foi a sexta palavra que Jesus disse na cruz. Quando comparamos os registros do Evangelho, descobrimos que Ele gritou em voz alta: “Está consumado!”. Esta declaração não foi o gemido de um homem derrotado, mas o grito triunfante da vitória do Filho de Deus, nosso Salvador. Ele não disse: “Estou acabado”. Não se tratava do lamento de uma vítima vencida pelas circunstâncias, mas o grito de um vencedor derrotando todos os seus adversários. “Tetélestai” – Um termo familiar Embora esta palavra não seja conhecida de muitas pessoas dos dias atuais, ela era familiar quando o Senhor Jesus ministrava na terra. Os arqueólogos descobriram diversos documentos gregos antigos que continham esta expressão. E esta expressão: “Está consumado” fazia parte da vida diária das pessoas. Vamos explorar estas palavras que eram usadas por alguns indivíduos daquela época, e assim, entender melhor o que significa as palavras de Jesus na cruz. Servos Os servos e escravos usavam esta palavra sempre que terminavam um trabalho e levavam o fato ao conhecimento de seus senhores. O servo dizia: “Tetélestai” – Terminei a tarefa que me deste para fazer”. Isto significa que o serviço fora feito como o senhor determinara e na hora que estabelecera. Quando os seus discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior, Jesus censurou-lhes o egoísmo, dizendo: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc. 22.27). Ele tomou até o lugar de servo e lavou os pés deles (Jo. 13.1-17), mas seu maior ato de serviço foi quando morreu por eles e por nós na cruz. Sacerdotes Os sacerdotes gregos também usavam esta palavra. Sempre que os adoradores levavam ao templo sacrifícios dedicados ao deus ou deusa que adoravam, os sacerdotes tinham de examinar o animal para certificar-se de que era perfeito. Se o sacrifício fosse aceitável, o sacerdote dizia: “Tetélestai – não tem defeito”. Os sacerdotes judeus seguiam um procedimento similar no templo e usavam o equivalente hebreu ou aramaico deste termo. Era importante que o sacrifício fosse perfeito. Jesus Cristo é o sacrifício perfeito e imaculado de Deus. O Cordeiro de Deus que morreu para tirar o pecado do mundo (Jo. 1.29o Cordeiro de Deus “sem mancha e sem mácula” (I Pe. 1.19). Todos os que conheceram a Jesus podiam dizer: “Tetélestai! – Ele é o sacrifício perfeito, impecável”. Artistas Quando um artista ou escritor completava seu trabalho, eles davam um passo para trás, contemplavam a obra, e diziam: “Tetélestai! – está pronto. Isso significava que a morte de Jesus na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que vinha escrevendo havia séculos. Sua obra no Calvário havia completado o quadro, de modo que o grande plano da salvação de Deus estava agora claro para todos. Hoje podemos ler o A.T. e ver este quadro maravilhoso, embora ainda haja certas dificuldades e coisas difíceis de entender. Por causa da obra consumada de Jesus na cruz, podemos ver a tela completa pintada por Deus. Comerciantes “Tetélestai” era uma palavra usada por servos, sacerdotes e artistas, mas os mercadores também a empregavam. Para eles, o termo significava “a dívida está completamente paga”. Se você comprasse algo “a prazo”, quando fizesse o último pagamento, o negociante lhe daria um recibo com a palavra “tetelestai”, ou seja, “quitado”. O débito fora totalmente pago. Os pecadores incrédulos têm uma dívida com Deus e não podem pagar a conta. Por terem quebrado a lei de Deus, estão falidos e impossibilitados de quitar essa dívida. Mas Jesus pagou-a quando morreu na cruz. É isso que “tetélestai” significa: a divida foi paga. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus se fez pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus. Presos Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois do preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Por ter cumprido toda a sentença, tinha pago na totalidade o preço das suas ofensas. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus escreveu em letras escarlates nesse mesmo documento com o Seu Sangue, tetelestai – sentença cumprida. Conclusão; O véu do templo se rasgou em dois, e o homem pôde então entrar na presença de Deus. O caminho da salvação foi aberto. Na língua grega, o significado destas palavras é: “Está consumado, permanece consumado e estará sempre consumado”. A obra da redenção terminou. Amém! Postado por PR. CLEBER BARROS

Copy the BEST Traders and Make Money (One Click) : http://ow.ly/KNICZ
 Texto: Jo 19.30 Introdução Atualmente não gostamos de contemplar o horror da cruz. Devemos lembrar, que para suas vítimas, a crucificação significava vergonha, tortura, uma morte lenta e agonizante. Esta foi a sexta palavra que Jesus disse na cruz. Quando comparamos os registros do Evangelho, descobrimos que Ele gritou em voz alta: “Está consumado!”. Esta declaração não foi o gemido de um homem derrotado, mas o grito triunfante da vitória do Filho de Deus, nosso Salvador.
 
Ele não disse: “Estou acabado”. Não se tratava do lamento de uma vítima vencida pelas circunstâncias, mas o grito de um vencedor derrotando todos os seus adversários. “Tetélestai” – Um termo familiar Embora esta palavra não seja conhecida de muitas pessoas dos dias atuais, ela era familiar quando o Senhor Jesus ministrava na terra. Os arqueólogos descobriram diversos documentos gregos antigos que continham esta expressão. E esta expressão: “Está consumado” fazia parte da vida diária das pessoas. Vamos explorar estas palavras que eram usadas por alguns indivíduos daquela época, e assim, entender melhor o que significa as palavras de Jesus na cruz. Servos Os servos e escravos usavam esta palavra sempre que terminavam um trabalho e levavam o fato ao conhecimento de seus senhores. O servo dizia: “Tetélestai” – Terminei a tarefa que me deste para fazer”. Isto significa que o serviço fora feito como o senhor determinara e na hora que estabelecera.
 
Quando os seus discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior, Jesus censurou-lhes o egoísmo, dizendo: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc. 22.27). Ele tomou até o lugar de servo e lavou os pés deles (Jo. 13.1-17), mas seu maior ato de serviço foi quando morreu por eles e por nós na cruz. Sacerdotes Os sacerdotes gregos também usavam esta palavra. Sempre que os adoradores levavam ao templo sacrifícios dedicados ao deus ou deusa que adoravam, os sacerdotes tinham de examinar o animal para certificar-se de que era perfeito. Se o sacrifício fosse aceitável, o sacerdote dizia: “Tetélestai – não tem defeito”. Os sacerdotes judeus seguiam um procedimento similar no templo e usavam o equivalente hebreu ou aramaico deste termo. Era importante que o sacrifício fosse perfeito. Jesus Cristo é o sacrifício perfeito e imaculado de Deus. O Cordeiro de Deus que morreu para tirar o pecado do mundo (Jo. 1.29o Cordeiro de Deus “sem mancha e sem mácula” (I Pe. 1.19). Todos os que conheceram a Jesus podiam dizer: “Tetélestai! – Ele é o sacrifício perfeito, impecável”. Artistas Quando um artista ou escritor completava seu trabalho, eles davam um passo para trás, contemplavam a obra, e diziam: “Tetélestai! – está pronto. Isso significava que a morte de Jesus na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que vinha escrevendo havia séculos.
 
Sua obra no Calvário havia completado o quadro, de modo que o grande plano da salvação de Deus estava agora claro para todos. Hoje podemos ler o A.T. e ver este quadro maravilhoso, embora ainda haja certas dificuldades e coisas difíceis de entender. Por causa da obra consumada de Jesus na cruz, podemos ver a tela completa pintada por Deus. Comerciantes “Tetélestai” era uma palavra usada por servos, sacerdotes e artistas, mas os mercadores também a empregavam. Para eles, o termo significava “a dívida está completamente paga”. Se você comprasse algo “a prazo”, quando fizesse o último pagamento, o negociante lhe daria um recibo com a palavra “tetelestai”, ou seja, “quitado”. O débito fora totalmente pago. Os pecadores incrédulos têm uma dívida com Deus e não podem pagar a conta. Por terem quebrado a lei de Deus, estão falidos e impossibilitados de quitar essa dívida. Mas Jesus pagou-a quando morreu na cruz. É isso que “tetélestai” significa: a divida foi paga. O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus se fez pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus. Presos Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela.
 
 Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois do preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Por ter cumprido toda a sentença, tinha pago na totalidade o preço das suas ofensas.
 
O sangue de Jesus nos justificou. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Jesus escreveu em letras escarlates nesse mesmo documento com o Seu Sangue, tetelestai – sentença cumprida. Conclusão; O véu do templo se rasgou em dois, e o homem pôde então entrar na presença de Deus. O caminho da salvação foi aberto. Na língua grega, o significado destas palavras é: “Está consumado, permanece consumado e estará sempre consumado”. A obra da redenção terminou. Amém! Postado por PR. CLEBER BARROS
 

O Cordão de Três Dobras

O Cordão de Três Dobras A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou. “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12) Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três! Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento. A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também! Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas: 1. Deus como parte do compromisso do casal; 2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal; 3. Deus como modelo e referência para o casal. UMA DUPLA ALIANÇA Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher: “Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14) A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios: “Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17) Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar. No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”: “E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28) Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”: “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8) Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal. EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1) “Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico. Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus. PARECIDOS COM DEUS Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar! “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1) O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29) As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18). O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor! Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos. Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo. Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar. Amar Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2) Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7) Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio! Ceder A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer: “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41) Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos. Perdoar Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32) Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver.

Copy the BEST Traders and Make Money (One Click) : http://ow.ly/KNICZ
O Cordão de Três Dobras A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou. “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12) Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três! Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento. A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também! Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas: 1. Deus como parte do compromisso do casal; 2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal; 3. Deus como modelo e referência para o casal. UMA DUPLA ALIANÇA Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher: “Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14) A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios: “Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17) Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar. No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”: “E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28) Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”: “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8) Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal. EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1) “Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico. Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus. PARECIDOS COM DEUS Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar! “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1) O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29) As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18). O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor! Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos. Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo. Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar. Amar Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2) Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7) Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio! Ceder A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer: “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41) Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos. Perdoar Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32) Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver. Postado por PR. CLEBER BARROS-

Copy the BEST Traders and Make Money (One Click) : http://ow.ly/KNICZ
 A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou. “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)
 Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três! Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.
A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também! Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas: 1. Deus como parte do compromisso do casal; 2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal; 3. Deus como modelo e referência para o casal. UMA DUPLA ALIANÇA Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher: “Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14) A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus.
O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios: “Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17) Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar. No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”: “E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28) Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”: “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram:
Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8) Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal. EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1) “Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico. Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus. PARECIDOS COM DEUS Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas.
O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar! “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1) O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29) As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18). O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor! Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos.
Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo. Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar. Amar Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2) Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7) Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!
Ceder A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer: “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41) Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos!
A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos. Perdoar Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32) Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver. Texto do   PR. CLEBER BARROS-

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O QUE É HERMENÊUTICA?



 É a ciência e/ou arte de interpretar e explicar um pensamento. O objetivo da hermenêutica das Escrituras está em compreender e explicar o texto, ou seja, expressões e pensamentos contidos nele. I. REGRAS FUNDAMENTAIS 
1. Pedir constante orientação divina O cristão ao examinar as Escrituras deve pedir orientação a Deus para compreender o real sentido do texto apreciado. Oração, reverência e humildade deve acompanhar o estudo das Escrituras. 

2. Observar o texto com muita atenção O texto deve ser lido com muita atenção, sem pressa para retirar conclusões do texto. Deve-se ler a passagem bíblica várias vezes, sublinhando as palavras que se repetem, para identificar as palavras-chaves do texto. Em Gl 3, as palavras-chaves são fé e lei, devido ao número de vezes que Paulo se refere a elas nesse capítulo.

 3. Interprete a passagem de acordo com o seu contexto Assim como não lemos somente um parágrafo de uma carta que recebemos, não devemos ler um texto isolado do seu contexto. Isolar um texto do seu contexto induz a uma interpretação errônea. O texto de Fp 4.13, isoladamente, parece nos mostrar que podemos fazer qualquer coisa porque o Senhor nos fortalece. No entanto, se observarmos Fp 4.10-13, a passagem completa, veremos o verdadeiro significado do texto: podemos suportar todas as situações, pois o Senhor nos fortalece. Podemos classificar os contextos em: Imediato – A passagem completa ou o capítulo do texto; Próximo – O livro do texto; Remoto – Outro(s) livro(s) da Bíblia. 4. Observar o pano de fundo histórico da passagem Não basta conhecermos bem o texto para fazermos uma boa interpretação, pois os textos bíblicos possuem diversas particularidades. Quem foi o autor da passagem? Em que época ele proferiu o texto? Quem foi seu destinatário? Qual a situação econômica? Social? Política? Religiosa? Na passagem de Amós 

4.1, exemplificando, podemos observar a importância do conhecimento do fundo histórico. Qual era a profissão de Amós? Onde se situava Basã? Como eram criadas as vacas em Basã? Respondendo a essas perguntas teremos uma compreensão mais plena do texto. 

5. Identificar os tipos de literatura A Bíblia é rica em diversidade de gêneros literários: textos históricos; oráculos; poesias; hinos; provérbios; alegorias; cânticos; orações; sermões; cartas; literatura apocalíptica, entre outros. 

6. Não interpretar passagens literais como figurada nem vice-versa Devemos tomar cuidado com o texto a ser estudado na seguinte questão: o texto é literal ou figurado? É de suma importância identificar se o texto faz uso de linguagem denotativa (literal) ou conotativa (figurada) porque tal fator pode alterar completamente o sentido original do texto. Em Lc 19.40, o clamor das pedras é literal ou figurado? Concluímos, diferentemente da interpretação mais difundida, que Jesus simplesmente quis dizer que era impossível fazer os seus discípulos se calarem, visto que haviam testemunhado a mensagem poderosa Dele, assim como era impossível que as pedras clamassem. A possibilidade das pedras clamarem era a mesma dos discípulos pararem de anunciar as boas novas do Cristo. 

7. Descobrir os diversos significados de uma palavra Muitas palavras têm vários significados. A palavra manga na língua portuguesa é um ótimo exemplo, pois só iremos identificar se o texto se refere à fruta ou ao pano pelo contexto em que a palavra está inserida. Na interpretação textual, para podermos identificar o real sentido do termo no texto em questão, devemos tomar cuidado com palavras que possuem mais de um significado. A palavra Israel, por exemplo, pode significar o filho de Isaque; as doze tribos da nação israelita; somente as tribos do Norte; somente Judá; ou ainda a Igreja. 

8. Interprete as palavras no sentido que tinham no tempo do autor Deve-se interpretar o texto tendo em vista o significado que tinha para o receptor original. Se não descobrirmos o sentido primário do texto, não poderemos interpretá-lo corretamente. Não se deve pular palavras de significado desconhecido, mas sim determinar o sentido que ela tinha para o autor, objetivando compreender o pensamento do autor e não somente especularmos o que achamos que ele disse.

 9. Tirar as ideias do texto e não vice-versa A função do intérprete é descobrir o significado dos textos bíblicos para poder aplicá-lo corretamente. O que deve interessar ao intérprete da Bíblia é a mensagem que ela quer transmitir e não o desejo de encontrar base para uma ideia própria. Um preletor, certa feita, utilizando a passagem de Hb 10.31ª “... nas mãos do Deus vivo.”, trouxe uma mensagem sobre a qual devemos confiar no poder e na proteção que está nas mãos de Deus. A mensagem foi bíblica, mas o texto foi usado incorretamente, pois o texto se refere ao juízo de Deus aos cristãos que estavam prestes a abandonar a fé cristã e retornar ao judaísmo. 

10. Lembrar que a Bíblia é livro de religião e não de ciência. A Bíblia não é um tratado científico e sim um tratado de religião brilhante e inigualável. Por isso, a Bíblia não precisa de nenhuma revisão, pois se fosse um tratado científico deveria ser constantemente alvo de revisão, porque, muitas vezes, o que a ciência prega hoje será ultrapassado daqui a dez anos. A Bíblia fala a linguagem dos que foram originalmente seus receptores. Lv 11.13-19, por exemplo, classifica o morcego como ave. Atualmente, a ciência classifica o morcego como mamífero. Parece-nos um erro grosseiro da Bíblia, porém, na época, simplesmente o morcego por voar era classificado como ave. 

11. Não valorizar em demasia as divisões oferecidas pelas versões Originalmente, a Bíblia foi escrita sem as divisões de capítulos e versículos, as quais foram feitas, muito tempo depois, para facilitar a leitura. Até mesmo as divisões oferecidas pelas versões modernas muitas vezes nos atrapalham. Is 53, por exemplo, deveria começar em Is 52.13; os salmos 42 e 43, na realidade, não são dois, mas somente um; At 8.1ª pertence ao versículo sessenta do capítulo sete de Atos. Devemos ser cuidadosos e não valorizar demasiadamente as divisões que nos são oferecidas hoje. 

12. Interpretar textos difíceis à luz de textos fáceis As passagens bíblicas consideradas difíceis, que não são poucas, com aparente contradição, termos raros, devem ser interpretadas à luz de textos mais claros e inconfundíveis. Assim como há textos de fácil compreensão, há textos de quase impossibilidade de interpretação plena, por falta de informações suficientes para elucidá-lo nos seus detalhes. Isto não deve desmotivar o intérprete e sim motivá-lo a uma melhor compreensão das verdades bíblicas. 

13. Interprete a experiência pessoal à luz da Bíblia e não vice-versa As nossas experiências pessoais, sejam quais forem, devem ser interpretadas à luz da Bíblia e nunca o inverso. A experiência pessoal tem o seu valor na vida cristã, mas deve ocupar o seu devido lugar. Devemos permitir que a Bíblia interprete e amolde as nossas experiências pessoais, ao invés de interpretarmos a Bíblia através das lentes de nossas experiências.

14. Os exemplos bíblicos só têm autoridade amparados por uma ordem Ao ler a Bíblia, torna-se evidente que não devemos seguir o exemplo de cada personagem nela registrado. Não precisamos trair Jesus como Judas ou desafiarmos os líderes egípcios como fez Moisés. Jesus é o maior exemplo que temos a seguir, mas nem por isso devemos imitá-lo em todos os aspectos de sua vida. Jesus, por exemplo, nunca casou, isso não impede o matrimônio dos cristãos; o meio de transporte que ele usou foi um jumento, isso não nos impede que usemos outros meios de transporte; usava vestidos longos e alparcas, isso não nos impede de usarmos roupas adequadas para a nossa época. Os mandamentos bíblicos têm autoridade para serem cumpridos, pois são ordens, o que não acontece com os exemplos bíblicos, a não ser que sejam amparados por uma ordem ou ilustrem uma ordem bíblica. 

15. Compreensão gramatical e compreensão teológica É necessário compreender gramaticalmente a Bíblia para depois compreendê-la teologicamente. Precisamos entender primeiramente o que diz a passagem antes de extrair dela quaisquer conclusões doutrinárias. É impossível fazermos uma boa interpretação de um texto se não compreendermos o sentido de cada palavra. Como poderíamos interpretar teologicamente, por exemplo, Romanos 4 sem entender gramaticalmente o significado de alguns termos como justificação, galardão, graça, circuncisão, imputar, posteridade?

 16. Considere as figuras de linguagem utilizadas na Bíblia Os escritores da Bíblia usaram claramente figuras de linguagem em seus escritos. Abaixo, as principais figuras utilizadas: Metáfora – Consiste em atribuir a uma palavra características de outra em função de uma analogia estabelecida de forma bem sugestiva. Ex: Zc 3.8 Hipérbole – Ocorre quando, para realçar uma ideia, exagera-se na sua representação. Ex: Dt 1.28 Ironia – Emprego de palavras que, na frase, têm sentido oposto ao que se quer dizer., normalmente usadas em tom sarcástico. Ex: Gn 3.22 Prosopopeia – Consiste em dar características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais. Ex: Sl 35.10 Alegoria – Narrativa em que pessoas ou objetos representam ideias ou princípios. Ex: Gl 4.21 Enigma – Descrição obscura ou ambígua, mas verdadeira, que se faz de uma coisa, para que outrem diga o nome dessa coisa. É o que popularmente chamamos de adivinhação. Ex: Jz 14.14 Parábola – Narrativa real ou imaginária que tanto as pessoas como as coisas e suas ações correspondem a verdades espirituais ou morais. Ex: Mt 13.24-30 Antropomorfismo – Linguagem que atribui a Deus características físicas ou atitudes humanas. Ex: Gn 8.21 Metonímia – Consiste no emprego de uma palavra por outra com a qual ela se relaciona. Ex: Lc 16.29

 17. Definir promessas gerais e específicas É necessário definir em qual categoria as promessas bíblicas se enquadram: gerais ou específicas. Promessas gerais – Quando foram escritas não visavam particularmente nenhuma pessoa ou época particular. Ex: Jo 3.16 Promessas específicas – Quando foram escritas visavam indivíduos específicos em ocasiões específicas. Para ser válida para nós, tem que ser feita individualmente a nós como aos destinatários originais.

 Ex: At 16.31 II. PARALELISMOS Verbais – A mesma palavra em diferentes textos. Ex: Graça (Jo 1.16-17; Tt 2.11; Rm 5.15; 1 Co 1.4) Reais – Textos diversos tratando do mesmo assunto. Ex: Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14. 32-42; Lc 22.39-46; Jo 18.1-11) III. TIPOS E ANTÍTIPOS A tipologia bíblica é vastíssima e instrutiva. Quando o intérprete estuda a Bíblia através dos tipos, sem extremismo, pode obter um melhor conhecimento das Escrituras. O tipo é o que tipifica algo. O antítipo é o cumprimento do tipo. Para efeito de estudo, os tipos são classificados em duas classes: 1. Históricos a) Pessoais Adão – Cristo Melquisedeque – Cristo Moisés – Cristo b) Coletivos Israel liberto da opressão egípcia – Igreja Israel peregrinando no deserto – Igreja Israel adentrando a Terra Prometida – Igreja 2. Rituais Tabernáculo – Cristo O holocausto – Cristo As ofertas legais – Cristo 
Texto PR. CLEBER BARROS


O QUE É HERMENÊUTICA? É a ciência e/ou arte de interpretar e explicar um pensamento. O objetivo da hermenêutica das Escrituras está em compreender e explicar o texto, ou seja, expressões e pensamentos contidos nele. I. REGRAS FUNDAMENTAIS 1. Pedir constante orientação divina O cristão ao examinar as Escrituras deve pedir orientação a Deus para compreender o real sentido do texto apreciado. Oração, reverência e humildade deve acompanhar o estudo das Escrituras. 2. Observar o texto com muita atenção O texto deve ser lido com muita atenção, sem pressa para retirar conclusões do texto. Deve-se ler a passagem bíblica várias vezes, sublinhando as palavras que se repetem, para identificar as palavras-chaves do texto. Em Gl 3, as palavras-chaves são fé e lei, devido ao número de vezes que Paulo se refere a elas nesse capítulo. 3. Interprete a passagem de acordo com o seu contexto Assim como não lemos somente um parágrafo de uma carta que recebemos, não devemos ler um texto isolado do seu contexto. Isolar um texto do seu contexto induz a uma interpretação errônea. O texto de Fp 4.13, isoladamente, parece nos mostrar que podemos fazer qualquer coisa porque o Senhor nos fortalece. No entanto, se observarmos Fp 4.10-13, a passagem completa, veremos o verdadeiro significado do texto: podemos suportar todas as situações, pois o Senhor nos fortalece. Podemos classificar os contextos em: Imediato – A passagem completa ou o capítulo do texto; Próximo – O livro do texto; Remoto – Outro(s) livro(s) da Bíblia. 4. Observar o pano de fundo histórico da passagem Não basta conhecermos bem o texto para fazermos uma boa interpretação, pois os textos bíblicos possuem diversas particularidades. Quem foi o autor da passagem? Em que época ele proferiu o texto? Quem foi seu destinatário? Qual a situação econômica? Social? Política? Religiosa? Na passagem de Amós 4.1, exemplificando, podemos observar a importância do conhecimento do fundo histórico. Qual era a profissão de Amós? Onde se situava Basã? Como eram criadas as vacas em Basã? Respondendo a essas perguntas teremos uma compreensão mais plena do texto. 5. Identificar os tipos de literatura A Bíblia é rica em diversidade de gêneros literários: textos históricos; oráculos; poesias; hinos; provérbios; alegorias; cânticos; orações; sermões; cartas; literatura apocalíptica, entre outros. 6. Não interpretar passagens literais como figurada nem vice-versa Devemos tomar cuidado com o texto a ser estudado na seguinte questão: o texto é literal ou figurado? É de suma importância identificar se o texto faz uso de linguagem denotativa (literal) ou conotativa (figurada) porque tal fator pode alterar completamente o sentido original do texto. Em Lc 19.40, o clamor das pedras é literal ou figurado? Concluímos, diferentemente da interpretação mais difundida, que Jesus simplesmente quis dizer que era impossível fazer os seus discípulos se calarem, visto que haviam testemunhado a mensagem poderosa Dele, assim como era impossível que as pedras clamassem. A possibilidade das pedras clamarem era a mesma dos discípulos pararem de anunciar as boas novas do Cristo. 7. Descobrir os diversos significados de uma palavra Muitas palavras têm vários significados. A palavra manga na língua portuguesa é um ótimo exemplo, pois só iremos identificar se o texto se refere à fruta ou ao pano pelo contexto em que a palavra está inserida. Na interpretação textual, para podermos identificar o real sentido do termo no texto em questão, devemos tomar cuidado com palavras que possuem mais de um significado. A palavra Israel, por exemplo, pode significar o filho de Isaque; as doze tribos da nação israelita; somente as tribos do Norte; somente Judá; ou ainda a Igreja. 8. Interprete as palavras no sentido que tinham no tempo do autor Deve-se interpretar o texto tendo em vista o significado que tinha para o receptor original. Se não descobrirmos o sentido primário do texto, não poderemos interpretá-lo corretamente. Não se deve pular palavras de significado desconhecido, mas sim determinar o sentido que ela tinha para o autor, objetivando compreender o pensamento do autor e não somente especularmos o que achamos que ele disse. 9. Tirar as ideias do texto e não vice-versa A função do intérprete é descobrir o significado dos textos bíblicos para poder aplicá-lo corretamente. O que deve interessar ao intérprete da Bíblia é a mensagem que ela quer transmitir e não o desejo de encontrar base para uma ideia própria. Um preletor, certa feita, utilizando a passagem de Hb 10.31ª “... nas mãos do Deus vivo.”, trouxe uma mensagem sobre a qual devemos confiar no poder e na proteção que está nas mãos de Deus. A mensagem foi bíblica, mas o texto foi usado incorretamente, pois o texto se refere ao juízo de Deus aos cristãos que estavam prestes a abandonar a fé cristã e retornar ao judaísmo. 10. Lembrar que a Bíblia é livro de religião e não de ciência. A Bíblia não é um tratado científico e sim um tratado de religião brilhante e inigualável. Por isso, a Bíblia não precisa de nenhuma revisão, pois se fosse um tratado científico deveria ser constantemente alvo de revisão, porque, muitas vezes, o que a ciência prega hoje será ultrapassado daqui a dez anos. A Bíblia fala a linguagem dos que foram originalmente seus receptores. Lv 11.13-19, por exemplo, classifica o morcego como ave. Atualmente, a ciência classifica o morcego como mamífero. Parece-nos um erro grosseiro da Bíblia, porém, na época, simplesmente o morcego por voar era classificado como ave. 11. Não valorizar em demasia as divisões oferecidas pelas versões Originalmente, a Bíblia foi escrita sem as divisões de capítulos e versículos, as quais foram feitas, muito tempo depois, para facilitar a leitura. Até mesmo as divisões oferecidas pelas versões modernas muitas vezes nos atrapalham. Is 53, por exemplo, deveria começar em Is 52.13; os salmos 42 e 43, na realidade, não são dois, mas somente um; At 8.1ª pertence ao versículo sessenta do capítulo sete de Atos. Devemos ser cuidadosos e não valorizar demasiadamente as divisões que nos são oferecidas hoje. 12. Interpretar textos difíceis à luz de textos fáceis As passagens bíblicas consideradas difíceis, que não são poucas, com aparente contradição, termos raros, devem ser interpretadas à luz de textos mais claros e inconfundíveis. Assim como há textos de fácil compreensão, há textos de quase impossibilidade de interpretação plena, por falta de informações suficientes para elucidá-lo nos seus detalhes. Isto não deve desmotivar o intérprete e sim motivá-lo a uma melhor compreensão das verdades bíblicas. 13. Interprete a experiência pessoal à luz da Bíblia e não vice-versa As nossas experiências pessoais, sejam quais forem, devem ser interpretadas à luz da Bíblia e nunca o inverso. A experiência pessoal tem o seu valor na vida cristã, mas deve ocupar o seu devido lugar. Devemos permitir que a Bíblia interprete e amolde as nossas experiências pessoais, ao invés de interpretarmos a Bíblia através das lentes de nossas experiências. 14. Os exemplos bíblicos só têm autoridade amparados por uma ordem Ao ler a Bíblia, torna-se evidente que não devemos seguir o exemplo de cada personagem nela registrado. Não precisamos trair Jesus como Judas ou desafiarmos os líderes egípcios como fez Moisés. Jesus é o maior exemplo que temos a seguir, mas nem por isso devemos imitá-lo em todos os aspectos de sua vida. Jesus, por exemplo, nunca casou, isso não impede o matrimônio dos cristãos; o meio de transporte que ele usou foi um jumento, isso não nos impede que usemos outros meios de transporte; usava vestidos longos e alparcas, isso não nos impede de usarmos roupas adequadas para a nossa época. Os mandamentos bíblicos têm autoridade para serem cumpridos, pois são ordens, o que não acontece com os exemplos bíblicos, a não ser que sejam amparados por uma ordem ou ilustrem uma ordem bíblica. 15. Compreensão gramatical e compreensão teológica É necessário compreender gramaticalmente a Bíblia para depois compreendê-la teologicamente. Precisamos entender primeiramente o que diz a passagem antes de extrair dela quaisquer conclusões doutrinárias. É impossível fazermos uma boa interpretação de um texto se não compreendermos o sentido de cada palavra. Como poderíamos interpretar teologicamente, por exemplo, Romanos 4 sem entender gramaticalmente o significado de alguns termos como justificação, galardão, graça, circuncisão, imputar, posteridade? 16. Considere as figuras de linguagem utilizadas na Bíblia Os escritores da Bíblia usaram claramente figuras de linguagem em seus escritos. Abaixo, as principais figuras utilizadas: Metáfora – Consiste em atribuir a uma palavra características de outra em função de uma analogia estabelecida de forma bem sugestiva. Ex: Zc 3.8 Hipérbole – Ocorre quando, para realçar uma ideia, exagera-se na sua representação. Ex: Dt 1.28 Ironia – Emprego de palavras que, na frase, têm sentido oposto ao que se quer dizer., normalmente usadas em tom sarcástico. Ex: Gn 3.22 Prosopopeia – Consiste em dar características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais. Ex: Sl 35.10 Alegoria – Narrativa em que pessoas ou objetos representam ideias ou princípios. Ex: Gl 4.21 Enigma – Descrição obscura ou ambígua, mas verdadeira, que se faz de uma coisa, para que outrem diga o nome dessa coisa. É o que popularmente chamamos de adivinhação. Ex: Jz 14.14 Parábola – Narrativa real ou imaginária que tanto as pessoas como as coisas e suas ações correspondem a verdades espirituais ou morais. Ex: Mt 13.24-30 Antropomorfismo – Linguagem que atribui a Deus características físicas ou atitudes humanas. Ex: Gn 8.21 Metonímia – Consiste no emprego de uma palavra por outra com a qual ela se relaciona. Ex: Lc 16.29 17. Definir promessas gerais e específicas É necessário definir em qual categoria as promessas bíblicas se enquadram: gerais ou específicas. Promessas gerais – Quando foram escritas não visavam particularmente nenhuma pessoa ou época particular. Ex: Jo 3.16 Promessas específicas – Quando foram escritas visavam indivíduos específicos em ocasiões específicas. Para ser válida para nós, tem que ser feita individualmente a nós como aos destinatários originais. Ex: At 16.31 II. PARALELISMOS Verbais – A mesma palavra em diferentes textos. Ex: Graça (Jo 1.16-17; Tt 2.11; Rm 5.15; 1 Co 1.4) Reais – Textos diversos tratando do mesmo assunto. Ex: Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14. 32-42; Lc 22.39-46; Jo 18.1-11) III. TIPOS E ANTÍTIPOS A tipologia bíblica é vastíssima e instrutiva. Quando o intérprete estuda a Bíblia através dos tipos, sem extremismo, pode obter um melhor conhecimento das Escrituras. O tipo é o que tipifica algo. O antítipo é o cumprimento do tipo. Para efeito de estudo, os tipos são classificados em duas classes: 1. Históricos a) Pessoais Adão – Cristo Melquisedeque – Cristo Moisés – Cristo b) Coletivos Israel liberto da opressão egípcia – Igreja Israel peregrinando no deserto – Igreja Israel adentrando a Terra Prometida – Igreja 2. Rituais Tabernáculo – Cristo O holocausto – Cristo As ofertas legais – Cristo Postado por PR. CLEBER BARROS- cleberbarros2@hotmail.com

Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ
O QUE É HERMENÊUTICA? É a ciência e/ou arte de interpretar e explicar um pensamento. O objetivo da hermenêutica das Escrituras está em compreender e explicar o texto, ou seja, expressões e pensamentos contidos nele. I. REGRAS FUNDAMENTAIS 1. Pedir constante orientação divina O cristão ao examinar as Escrituras deve pedir orientação a Deus para compreender o real sentido do texto apreciado. Oração, reverência e humildade deve acompanhar o estudo das Escrituras. 2. Observar o texto com muita atenção O texto deve ser lido com muita atenção, sem pressa para retirar conclusões do texto. Deve-se ler a passagem bíblica várias vezes, sublinhando as palavras que se repetem, para identificar as palavras-chaves do texto. Em Gl 3, as palavras-chaves são fé e lei, devido ao número de vezes que Paulo se refere a elas nesse capítulo. 3. Interprete a passagem de acordo com o seu contexto Assim como não lemos somente um parágrafo de uma carta que recebemos, não devemos ler um texto isolado do seu contexto. Isolar um texto do seu contexto induz a uma interpretação errônea. O texto de Fp 4.13, isoladamente, parece nos mostrar que podemos fazer qualquer coisa porque o Senhor nos fortalece. No entanto, se observarmos Fp 4.10-13, a passagem completa, veremos o verdadeiro significado do texto: podemos suportar todas as situações, pois o Senhor nos fortalece. Podemos classificar os contextos em: Imediato – A passagem completa ou o capítulo do texto; Próximo – O livro do texto; Remoto – Outro(s) livro(s) da Bíblia. 4. Observar o pano de fundo histórico da passagem Não basta conhecermos bem o texto para fazermos uma boa interpretação, pois os textos bíblicos possuem diversas particularidades. Quem foi o autor da passagem? Em que época ele proferiu o texto? Quem foi seu destinatário? Qual a situação econômica? Social? Política? Religiosa? Na passagem de Amós 4.1, exemplificando, podemos observar a importância do conhecimento do fundo histórico. Qual era a profissão de Amós? Onde se situava Basã? Como eram criadas as vacas em Basã? Respondendo a essas perguntas teremos uma compreensão mais plena do texto. 5. Identificar os tipos de literatura A Bíblia é rica em diversidade de gêneros literários: textos históricos; oráculos; poesias; hinos; provérbios; alegorias; cânticos; orações; sermões; cartas; literatura apocalíptica, entre outros. 6. Não interpretar passagens literais como figurada nem vice-versa Devemos tomar cuidado com o texto a ser estudado na seguinte questão: o texto é literal ou figurado? É de suma importância identificar se o texto faz uso de linguagem denotativa (literal) ou conotativa (figurada) porque tal fator pode alterar completamente o sentido original do texto. Em Lc 19.40, o clamor das pedras é literal ou figurado? Concluímos, diferentemente da interpretação mais difundida, que Jesus simplesmente quis dizer que era impossível fazer os seus discípulos se calarem, visto que haviam testemunhado a mensagem poderosa Dele, assim como era impossível que as pedras clamassem. A possibilidade das pedras clamarem era a mesma dos discípulos pararem de anunciar as boas novas do Cristo. 7. Descobrir os diversos significados de uma palavra Muitas palavras têm vários significados. A palavra manga na língua portuguesa é um ótimo exemplo, pois só iremos identificar se o texto se refere à fruta ou ao pano pelo contexto em que a palavra está inserida. Na interpretação textual, para podermos identificar o real sentido do termo no texto em questão, devemos tomar cuidado com palavras que possuem mais de um significado. A palavra Israel, por exemplo, pode significar o filho de Isaque; as doze tribos da nação israelita; somente as tribos do Norte; somente Judá; ou ainda a Igreja. 8. Interprete as palavras no sentido que tinham no tempo do autor Deve-se interpretar o texto tendo em vista o significado que tinha para o receptor original. Se não descobrirmos o sentido primário do texto, não poderemos interpretá-lo corretamente. Não se deve pular palavras de significado desconhecido, mas sim determinar o sentido que ela tinha para o autor, objetivando compreender o pensamento do autor e não somente especularmos o que achamos que ele disse. 9. Tirar as ideias do texto e não vice-versa A função do intérprete é descobrir o significado dos textos bíblicos para poder aplicá-lo corretamente. O que deve interessar ao intérprete da Bíblia é a mensagem que ela quer transmitir e não o desejo de encontrar base para uma ideia própria. Um preletor, certa feita, utilizando a passagem de Hb 10.31ª “... nas mãos do Deus vivo.”, trouxe uma mensagem sobre a qual devemos confiar no poder e na proteção que está nas mãos de Deus. A mensagem foi bíblica, mas o texto foi usado incorretamente, pois o texto se refere ao juízo de Deus aos cristãos que estavam prestes a abandonar a fé cristã e retornar ao judaísmo. 10. Lembrar que a Bíblia é livro de religião e não de ciência. A Bíblia não é um tratado científico e sim um tratado de religião brilhante e inigualável. Por isso, a Bíblia não precisa de nenhuma revisão, pois se fosse um tratado científico deveria ser constantemente alvo de revisão, porque, muitas vezes, o que a ciência prega hoje será ultrapassado daqui a dez anos. A Bíblia fala a linguagem dos que foram originalmente seus receptores. Lv 11.13-19, por exemplo, classifica o morcego como ave. Atualmente, a ciência classifica o morcego como mamífero. Parece-nos um erro grosseiro da Bíblia, porém, na época, simplesmente o morcego por voar era classificado como ave. 11. Não valorizar em demasia as divisões oferecidas pelas versões Originalmente, a Bíblia foi escrita sem as divisões de capítulos e versículos, as quais foram feitas, muito tempo depois, para facilitar a leitura. Até mesmo as divisões oferecidas pelas versões modernas muitas vezes nos atrapalham. Is 53, por exemplo, deveria começar em Is 52.13; os salmos 42 e 43, na realidade, não são dois, mas somente um; At 8.1ª pertence ao versículo sessenta do capítulo sete de Atos. Devemos ser cuidadosos e não valorizar demasiadamente as divisões que nos são oferecidas hoje. 12. Interpretar textos difíceis à luz de textos fáceis As passagens bíblicas consideradas difíceis, que não são poucas, com aparente contradição, termos raros, devem ser interpretadas à luz de textos mais claros e inconfundíveis. Assim como há textos de fácil compreensão, há textos de quase impossibilidade de interpretação plena, por falta de informações suficientes para elucidá-lo nos seus detalhes. Isto não deve desmotivar o intérprete e sim motivá-lo a uma melhor compreensão das verdades bíblicas. 13. Interprete a experiência pessoal à luz da Bíblia e não vice-versa As nossas experiências pessoais, sejam quais forem, devem ser interpretadas à luz da Bíblia e nunca o inverso. A experiência pessoal tem o seu valor na vida cristã, mas deve ocupar o seu devido lugar. Devemos permitir que a Bíblia interprete e amolde as nossas experiências pessoais, ao invés de interpretarmos a Bíblia através das lentes de nossas experiências. 14. Os exemplos bíblicos só têm autoridade amparados por uma ordem Ao ler a Bíblia, torna-se evidente que não devemos seguir o exemplo de cada personagem nela registrado. Não precisamos trair Jesus como Judas ou desafiarmos os líderes egípcios como fez Moisés. Jesus é o maior exemplo que temos a seguir, mas nem por isso devemos imitá-lo em todos os aspectos de sua vida. Jesus, por exemplo, nunca casou, isso não impede o matrimônio dos cristãos; o meio de transporte que ele usou foi um jumento, isso não nos impede que usemos outros meios de transporte; usava vestidos longos e alparcas, isso não nos impede de usarmos roupas adequadas para a nossa época. Os mandamentos bíblicos têm autoridade para serem cumpridos, pois são ordens, o que não acontece com os exemplos bíblicos, a não ser que sejam amparados por uma ordem ou ilustrem uma ordem bíblica. 15. Compreensão gramatical e compreensão teológica É necessário compreender gramaticalmente a Bíblia para depois compreendê-la teologicamente. Precisamos entender primeiramente o que diz a passagem antes de extrair dela quaisquer conclusões doutrinárias. É impossível fazermos uma boa interpretação de um texto se não compreendermos o sentido de cada palavra. Como poderíamos interpretar teologicamente, por exemplo, Romanos 4 sem entender gramaticalmente o significado de alguns termos como justificação, galardão, graça, circuncisão, imputar, posteridade? 16. Considere as figuras de linguagem utilizadas na Bíblia Os escritores da Bíblia usaram claramente figuras de linguagem em seus escritos. Abaixo, as principais figuras utilizadas: Metáfora – Consiste em atribuir a uma palavra características de outra em função de uma analogia estabelecida de forma bem sugestiva. Ex: Zc 3.8 Hipérbole – Ocorre quando, para realçar uma ideia, exagera-se na sua representação. Ex: Dt 1.28 Ironia – Emprego de palavras que, na frase, têm sentido oposto ao que se quer dizer., normalmente usadas em tom sarcástico. Ex: Gn 3.22 Prosopopeia – Consiste em dar características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais. Ex: Sl 35.10 Alegoria – Narrativa em que pessoas ou objetos representam ideias ou princípios. Ex: Gl 4.21 Enigma – Descrição obscura ou ambígua, mas verdadeira, que se faz de uma coisa, para que outrem diga o nome dessa coisa. É o que popularmente chamamos de adivinhação. Ex: Jz 14.14 Parábola – Narrativa real ou imaginária que tanto as pessoas como as coisas e suas ações correspondem a verdades espirituais ou morais. Ex: Mt 13.24-30 Antropomorfismo – Linguagem que atribui a Deus características físicas ou atitudes humanas. Ex: Gn 8.21 Metonímia – Consiste no emprego de uma palavra por outra com a qual ela se relaciona. Ex: Lc 16.29 17. Definir promessas gerais e específicas É necessário definir em qual categoria as promessas bíblicas se enquadram: gerais ou específicas. Promessas gerais – Quando foram escritas não visavam particularmente nenhuma pessoa ou época particular. Ex: Jo 3.16 Promessas específicas – Quando foram escritas visavam indivíduos específicos em ocasiões específicas. Para ser válida para nós, tem que ser feita individualmente a nós como aos destinatários originais. Ex: At 16.31 II. PARALELISMOS Verbais – A mesma palavra em diferentes textos. Ex: Graça (Jo 1.16-17; Tt 2.11; Rm 5.15; 1 Co 1.4) Reais – Textos diversos tratando do mesmo assunto. Ex: Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14. 32-42; Lc 22.39-46; Jo 18.1-11) III. TIPOS E ANTÍTIPOS A tipologia bíblica é vastíssima e instrutiva. Quando o intérprete estuda a Bíblia através dos tipos, sem extremismo, pode obter um melhor conhecimento das Escrituras. O tipo é o que tipifica algo. O antítipo é o cumprimento do tipo. Para efeito de estudo, os tipos são classificados em duas classes: 1. Históricos a) Pessoais Adão – Cristo Melquisedeque – Cristo Moisés – Cristo b) Coletivos Israel liberto da opressão egípcia – Igreja Israel peregrinando no deserto – Igreja Israel adentrando a Terra Prometida – Igreja 2. Rituais Tabernáculo – Cristo O holocausto – Cristo As ofertas legais – Cristo Postado por PR. CLEBER BARROS- cleberbarros2@hotmail.com

Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ