segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O NÚMERO DA BESTA: 666




 O Significado da Primeira Besta (Ap. 13:1-10) A mentalidade judia afirmava que o número 7 significava a perfeição e o contato com Deus, e o que estava abaixo era imperfeito, de modo que o número 6 era sinal de imperfeição, erro. O número 6 repetido quer dizer "perfeição da maldade" e o autor do Apocalipse identifica a besta com o 666, fala desta como de vários personagens ou de alguém que perseguia os cristãos dessa época. É bom lembrar que o Apocalipse foi escrito no final do séc. I (95 d.C), em grego, e tinha como destinatário as comunidades cristãs da Ásia Menor (Ap 1,4; 2,1-3,22) que falavam o grego. Nessa época, esta região estava sob o domínio do Império Romano e o Cristianismo era duramente perseguido pelo terrível imperador Domiciano (81-96 d.C). 

Este imperador se considerava um deus e exigia que todos os seus súditos o adorassem, o que os cristãos jamais aceitaram. João, assim, escreve o Apocalipse. Querendo dizer quem era a Besta, sem poder falar claramente para não ser acusado de crime de "lesa majestade" (estava desterrado na ilha de Patmos). Dessa maneira o apóstolo usou a gematria, que consistia em atribuir um número formado pela soma das letras de certo alfabeto para expressar uma verdade conhecida pelos leitores. 

Os povos antigos não usavam o sistema arábico (o nosso) para expressar os números, mas sim, as próprias letras do alfabeto. Os romanos usavam apenas 7 letras( I, V, X, L...) Também os judeus e os gregos atribuíam números às letras de seus respectivos alfabetos, mas de forma muito mais ampla que os romanos, já que toda letra (grega ou hebraica) possuía um certo valor As comunidades da Ásia Menor falavam o grego, mas conheciam os caracteres hebraicos. João misturou aí os dois idiomas, ou seja, o grego e hebraico por esse fato. Se, acaso, o livro caísse nas mãos das autoridades romanas, que não conheciam o hebraico, não colocaria em risco seus leitores. Nero (†67) foi o primeiro grande perseguidor dos cristãos e, na época em que foi escrito o Apocalipse (anos 90), Domiciano voltava a perseguir os cristãos com mais força e crueldade. Era “um novo Nero”.. O Ap 17,10-11 reafirma esta interpretação. Este versículo diz: "São também sete reis, dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição". 

Os reis de que trata a citação são os imperadores romanos. Considerando, cronologicamente, os imperadores a partir da vinda de Cristo, até a época da redação do livro do Apocalipse: 5 já caíram - Augusto (31aC-14dC), Tibério (14-37dC), Calígula (37-41dC), Cláudio (41-54dC) e Nero (54-68dC); 1 existe – Vespasiano (69-79dC); e 1 que durará pouco – Tito (79-81dC: só 2 anos!); a besta é o oitavo – Domiciano (81-96dC). Ao invés de fornecer o nome da Besta, João usa uma cifra - 666 - e explica que deve ser calculada. Para totalizar 666, há uma grande quantidade de combinações. A base de onde deve se partir este cálculo é o fato de que em grego e hebraico as letras do alfabeto têm valor numérico, já que estas línguas careciam de numerais. A opinião mais aceita entre os exegetas - com a qual concordo pessoalmente - é que João está se referindo a Nero, já que seu nome em hebraico é NRWN QSR (Nerón César), recordando que no hebraico não existem vogais. 

Alfabeto Grego: Alfa = 1; Beta = 2; Gama = 3; Delta = 4; Epsilon = 5; Stigma = 6 Zeta = 7; Eta = 8; Teta = 9; Iota = 10; Kapa = 20; Lamba = 30; Mu = 40; Nu = 50; Xi = 60; Omicron = 70; Pi = 80; Ro = 100; Sigma = 200; T au = 300; Upsilon = 400; Phi = 500 Chi = 600; Psi = 700 Omega = 800. Alfabeto Hebraico: Alef = 1; Bet = 2; Guimel = 3; Dalet = 4; He = 5; Vau = 6; Zayin = 7; Chet = 8; Tet = 9; Yod = 10; Kaf = 20; Lamed = 30; Mem = 40; Num = 50; Sameq = 60; Ayin = 70; Pe = 80; Tsadi = 90; Kof = 100; Resh = 200; Shin = 300; Tau = 400. letra/nome hebraica - equivalente - valor NRWN QSR (Nerón César) Nun - N - 50 Resh - R - 200 Waw - W - 6 Nun - N - 50 Qoph - Q - 100 Samekh - S - 60 Resh - R - 200 SOMA = ? 

Não se pode deixar de considerar, porém, dois aspectos: o primeiro, é que o público alvo primário das revelações do Apocalipse eram os cristãos perseguidos e massacrados da época de Domiciano. O imperador era Domiciano, na época de João, tido como ‘Nero Redivivo’ Por isso que João mostra que a besta reviveu (13.3). Nesse caso, que conforto eles teriam em saber que um governante futuro e mau seria destruído pelas forças do bem ? Eles já possuíam uma besta atuando em seu derredor. O segundo aspecto, é que a História tem os seus ciclos e não seria absurdo que uma nova besta surgisse em algum futuro indeterminado. Domiciano. Ele espalhou pelo império imagens dele próprio para que o adorassem. Os que o cultuavam recebiam na mão ou na testa um sinal, prática comum de algumas religiões pagãs, cujo objetivo era tornar identificável a qual deus uma determinada pessoa era adepta. O sinal, era o nome do imperador. João apresenta o nome com o número simbólico "666". João não escreveu claramente o nome da besta porque estava em uma situação de exílio e certamente seus escritos eram censurados. Este é um dos principais motivos, se não o principal, para que todo o seu texto tenha sido escrito em uma linguagem apocalíptica, i.e. cifrada ou codificada. Somente os iniciados poderiam entendê-la. Sendo assim, para os seus captores, aqueles textos não passariam de mais conjunto de alucinações análogas às que alguns judeus costumavam escrever ... Um outro motivo para João não escrever claramente o nome da besta é que a atribuição de um número, dentro da conhecida numerologia judaica, podia transmitir mais informações do que a simples menção do nome da pessoa. Sabe-se que o número seis despertava um certo sentido de temor entre o povo da época. Era considerado um número mau, que tentara chegar sem sucesso ao sete, símbolo da perfeição. 

Quando o número seis aparecia sozinho, lhe era atribuído, ruindade, desgraça e ruína. O número seis repetido três vezes significaria um poder maligno muito forte, uma situação tão calamitosa, que não poderia haver maior. A besta, à qual João atribuiu esse número, representava a combinação maligna do poder político com a falsa religião. O Significado da Segunda Besta (Ap. 13:11-17) Temos quatro elementos que nos ajudam a identificar quem é esta segunda besta Dois chifres como os de cordeiro: indicam aparência religiosa por fora, pois que o cordeiro era um símbolo religioso. O fato de ter somente dois chifres pode identificar um poderio limitado. 

O Cordeiro de Deus é descrito como tendo sete chifres. A voz do dragão indica que ela fala com a autoridade de Satã. Seu poder deriva-se da primeira besta. Verifica-se, portanto, que a missão dessa segunda besta é fazer cumprir o culto à primeira besta. Isso nos leva a identificá-la com chamada "Concília Romana", que era um corpo de oficiais, sediada na Ásia Menor( Pérgamo), que tinha como missão obrigar a que todos cumprissem a religião do Estado Romano. Essa Concília tinha como responsabilidade forjar imagens de Domiciano, erguer altares e legislar de modo a fazer com que a religião do Estado fosse adotada por todos. Aqueles que se recusavam a seguí-la, eram perseguidos, não podendo comprar nem vender, casar, deixar herança, ou transferir propriedades. Nenhuma dessas coisas podia ser realizada sem que o sinal do imperador fosse apresentado. 

À época de Domiciano certamente não deveria ser muito fácil controlar as pessoas através de uma marca gravada na testa ou na mão. Não havia código de barras e nem computador... Mas imagine-se que, com as tendências da tecnologia corrente é possível que no futuro, não usaremos mais dinheiro em papel, mas sim cartões de crédito ou de débito: será o dinheiro eletrônico. Além disso, os números de telefones poderão se transformar em números pessoais, semelhantes ao que hoje acontece com os celulares. Com um sistema desse tipo, quem não estiver habilitado, usando a marca do sistema, e em dia com suas obrigações, não poderá fazer praticamente nada. Nem comprar alimentos. A besta apocalíptica futurista, terá muito mais facilidades tecnológicas à sua disposição para controlar as pessoas do que possuía o imperador Domiciano. Texto  PR. CLEBER BARROS- cleberbarros2@hotmail.com



O NÚMERO DA BESTA: 666 O Significado da Primeira Besta (Ap. 13:1-10) A mentalidade judia afirmava que o número 7 significava a perfeição e o contato com Deus, e o que estava abaixo era imperfeito, de modo que o número 6 era sinal de imperfeição, erro. O número 6 repetido quer dizer "perfeição da maldade" e o autor do Apocalipse identifica a besta com o 666, fala desta como de vários personagens ou de alguém que perseguia os cristãos dessa época. É bom lembrar que o Apocalipse foi escrito no final do séc. I (95 d.C), em grego, e tinha como destinatário as comunidades cristãs da Ásia Menor (Ap 1,4; 2,1-3,22) que falavam o grego. Nessa época, esta região estava sob o domínio do Império Romano e o Cristianismo era duramente perseguido pelo terrível imperador Domiciano (81-96 d.C). Este imperador se considerava um deus e exigia que todos os seus súditos o adorassem, o que os cristãos jamais aceitaram. João, assim, escreve o Apocalipse. Querendo dizer quem era a Besta, sem poder falar claramente para não ser acusado de crime de "lesa majestade" (estava desterrado na ilha de Patmos). Dessa maneira o apóstolo usou a gematria, que consistia em atribuir um número formado pela soma das letras de certo alfabeto para expressar uma verdade conhecida pelos leitores. Os povos antigos não usavam o sistema arábico (o nosso) para expressar os números, mas sim, as próprias letras do alfabeto. Os romanos usavam apenas 7 letras( I, V, X, L...) Também os judeus e os gregos atribuíam números às letras de seus respectivos alfabetos, mas de forma muito mais ampla que os romanos, já que toda letra (grega ou hebraica) possuía um certo valor As comunidades da Ásia Menor falavam o grego, mas conheciam os caracteres hebraicos. João misturou aí os dois idiomas, ou seja, o grego e hebraico por esse fato. Se, acaso, o livro caísse nas mãos das autoridades romanas, que não conheciam o hebraico, não colocaria em risco seus leitores. Nero (†67) foi o primeiro grande perseguidor dos cristãos e, na época em que foi escrito o Apocalipse (anos 90), Domiciano voltava a perseguir os cristãos com mais força e crueldade. Era “um novo Nero”.. O Ap 17,10-11 reafirma esta interpretação. Este versículo diz: "São também sete reis, dos quais cinco já caíram, um existe e o outro ainda não veio, mas quando vier deverá permanecer por pouco tempo. A Besta que existia e não existe mais é ela própria o oitavo e também um dos sete, mas caminha para a perdição". Os reis de que trata a citação são os imperadores romanos. Considerando, cronologicamente, os imperadores a partir da vinda de Cristo, até a época da redação do livro do Apocalipse: 5 já caíram - Augusto (31aC-14dC), Tibério (14-37dC), Calígula (37-41dC), Cláudio (41-54dC) e Nero (54-68dC); 1 existe – Vespasiano (69-79dC); e 1 que durará pouco – Tito (79-81dC: só 2 anos!); a besta é o oitavo – Domiciano (81-96dC). Ao invés de fornecer o nome da Besta, João usa uma cifra - 666 - e explica que deve ser calculada. Para totalizar 666, há uma grande quantidade de combinações. A base de onde deve se partir este cálculo é o fato de que em grego e hebraico as letras do alfabeto têm valor numérico, já que estas línguas careciam de numerais. A opinião mais aceita entre os exegetas - com a qual concordo pessoalmente - é que João está se referindo a Nero, já que seu nome em hebraico é NRWN QSR (Nerón César), recordando que no hebraico não existem vogais. Alfabeto Grego: Alfa = 1; Beta = 2; Gama = 3; Delta = 4; Epsilon = 5; Stigma = 6 Zeta = 7; Eta = 8; Teta = 9; Iota = 10; Kapa = 20; Lamba = 30; Mu = 40; Nu = 50; Xi = 60; Omicron = 70; Pi = 80; Ro = 100; Sigma = 200; T au = 300; Upsilon = 400; Phi = 500 Chi = 600; Psi = 700 Omega = 800. Alfabeto Hebraico: Alef = 1; Bet = 2; Guimel = 3; Dalet = 4; He = 5; Vau = 6; Zayin = 7; Chet = 8; Tet = 9; Yod = 10; Kaf = 20; Lamed = 30; Mem = 40; Num = 50; Sameq = 60; Ayin = 70; Pe = 80; Tsadi = 90; Kof = 100; Resh = 200; Shin = 300; Tau = 400. letra/nome hebraica - equivalente - valor NRWN QSR (Nerón César) Nun - N - 50 Resh - R - 200 Waw - W - 6 Nun - N - 50 Qoph - Q - 100 Samekh - S - 60 Resh - R - 200 SOMA = ? Não se pode deixar de considerar, porém, dois aspectos: o primeiro, é que o público alvo primário das revelações do Apocalipse eram os cristãos perseguidos e massacrados da época de Domiciano. O imperador era Domiciano, na época de João, tido como ‘Nero Redivivo’ Por isso que João mostra que a besta reviveu (13.3). Nesse caso, que conforto eles teriam em saber que um governante futuro e mau seria destruído pelas forças do bem ? Eles já possuíam uma besta atuando em seu derredor. O segundo aspecto, é que a História tem os seus ciclos e não seria absurdo que uma nova besta surgisse em algum futuro indeterminado. Domiciano. Ele espalhou pelo império imagens dele próprio para que o adorassem. Os que o cultuavam recebiam na mão ou na testa um sinal, prática comum de algumas religiões pagãs, cujo objetivo era tornar identificável a qual deus uma determinada pessoa era adepta. O sinal, era o nome do imperador. João apresenta o nome com o número simbólico "666". João não escreveu claramente o nome da besta porque estava em uma situação de exílio e certamente seus escritos eram censurados. Este é um dos principais motivos, se não o principal, para que todo o seu texto tenha sido escrito em uma linguagem apocalíptica, i.e. cifrada ou codificada. Somente os iniciados poderiam entendê-la. Sendo assim, para os seus captores, aqueles textos não passariam de mais conjunto de alucinações análogas às que alguns judeus costumavam escrever ... Um outro motivo para João não escrever claramente o nome da besta é que a atribuição de um número, dentro da conhecida numerologia judaica, podia transmitir mais informações do que a simples menção do nome da pessoa. Sabe-se que o número seis despertava um certo sentido de temor entre o povo da época. Era considerado um número mau, que tentara chegar sem sucesso ao sete, símbolo da perfeição. Quando o número seis aparecia sozinho, lhe era atribuído, ruindade, desgraça e ruína. O número seis repetido três vezes significaria um poder maligno muito forte, uma situação tão calamitosa, que não poderia haver maior. A besta, à qual João atribuiu esse número, representava a combinação maligna do poder político com a falsa religião. O Significado da Segunda Besta (Ap. 13:11-17) Temos quatro elementos que nos ajudam a identificar quem é esta segunda besta Dois chifres como os de cordeiro: indicam aparência religiosa por fora, pois que o cordeiro era um símbolo religioso. O fato de ter somente dois chifres pode identificar um poderio limitado. O Cordeiro de Deus é descrito como tendo sete chifres. A voz do dragão indica que ela fala com a autoridade de Satã. Seu poder deriva-se da primeira besta. Verifica-se, portanto, que a missão dessa segunda besta é fazer cumprir o culto à primeira besta. Isso nos leva a identificá-la com chamada "Concília Romana", que era um corpo de oficiais, sediada na Ásia Menor( Pérgamo), que tinha como missão obrigar a que todos cumprissem a religião do Estado Romano. Essa Concília tinha como responsabilidade forjar imagens de Domiciano, erguer altares e legislar de modo a fazer com que a religião do Estado fosse adotada por todos. Aqueles que se recusavam a seguí-la, eram perseguidos, não podendo comprar nem vender, casar, deixar herança, ou transferir propriedades. Nenhuma dessas coisas podia ser realizada sem que o sinal do imperador fosse apresentado. À época de Domiciano certamente não deveria ser muito fácil controlar as pessoas através de uma marca gravada na testa ou na mão. Não havia código de barras e nem computador... Mas imagine-se que, com as tendências da tecnologia corrente é possível que no futuro, não usaremos mais dinheiro em papel, mas sim cartões de crédito ou de débito: será o dinheiro eletrônico. Além disso, os números de telefones poderão se transformar em números pessoais, semelhantes ao que hoje acontece com os celulares. Com um sistema desse tipo, quem não estiver habilitado, usando a marca do sistema, e em dia com suas obrigações, não poderá fazer praticamente nada. Nem comprar alimentos. A besta apocalíptica futurista, terá muito mais facilidades tecnológicas à sua disposição para controlar as pessoas do que possuía o imperador Domiciano. Postado por PR. CLEBER BARROS- cleberbarros2@hotmail.com

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